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Auxílio emergencial de R$ 600 começa a ser pago nesta terça; tire 6 dúvidas sobre o benefício
O pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 a trabalhadores informais começa nesta terça-feira (7). Quem fez o anúncio foi o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, em entrevista concedida na última segunda-feira (6) à Rádio Gaúcha. Segundo ele, a expectativa do governo é de que, nesta primeira rodada de depósitos, sejam atendidos entre 10 milhões e 18 milhões de trabalhadores que não têm emprego com carteira assinada.
O repasse do valor é uma tentativa do governo de minimizar os efeitos da crise do novo coronavírus entre os trabalhadores informais. Com a população em isolamento social, para que a disseminação da Covid-19 seja contida, esses trabalhadores ficaram sem renda de uma hora para outra, e já enfrentam dificuldades.
Entenda, em 6 pontos, como vai funcionar o auxílio, aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro:
- Quem tem direito ao auxílio emergencial?
De acordo com a lei 13.982 de 2020, que instituiu o auxílio emergencial, têm direito ao valor os trabalhadores que cumprirem os seguintes requisitos:
Ser maior de 18 anos;
Não ter emprego formal ativo (ou seja, não ter vínculo CLT e não ser agente público, mesmo que em cargo comissionado);
Não ser titular de benefício previdenciário ou assistencial, ou beneficiário do seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal, à exceção do Bolsa Família;
Ter renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo, ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos;
Não ter recebido, em 2018, rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 (faixa de isenção do Imposto de Renda);
Exercer atividade na condição de microempreendedor individual (MEI), ser contribuinte individual da Previdência Social ou ser informal com inscrição no Cadastro Único do governo federal.
- Mais de uma pessoa de uma mesma família pode receber o benefício?
Segundo o texto, o recebimento do auxílio emergencial é limitado a dois membros de uma mesma família (somando, portanto, R$ 1.200). Se um dos trabalhadores já receber o Bolsa Família, o benefício será substituído pelos R$ 600, caso seja mais vantajoso.
As mulheres chefes de família terão direito a acumular duas cotas do auxílio, recebendo R$ 1.200.
3. Como o governo vai identificar quem tem direito ao auxílio emergencial?
O governo federal terá duas ferramentas principais para fazer com que o auxílio chegue aos trabalhadores informais. O primeiro deles é o Cadastro Único, sistema do Executivo que identifica famílias de baixa renda. Nesses casos, o governo consegue identificar mais rapidamente quem são os trabalhadores inscritos que são elegíveis ao auxílio.
Parte significativa dos informais, entretanto, não está inscrito no Cadastro. Para fazer com que o dinheiro chegue a essas pessoas, o Executivo deve lançar um aplicativo, também nesta terça-feira (7), para que essas pessoas possam se cadastrar. Nesse caso, a triagem para saber quem terá direito ao auxílio será feita a partir dos dados autodeclarados pelos usuários.
5. Quando essas pessoas vão receber o dinheiro?
De acordo com o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, a primeira rodada de pagamentos deve começar nesta terça-feira (7). Nesta etapa inicial, serão contemplados os trabalhadores elegíveis que estão inscritos no Cadastro Único, e que têm conta na Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil.
Na sequência, devem ser contemplados os informais que fizerem o cadastro por meio do app do governo. Segundo o ministro, a ideia é que o processamento desses pedidos seja feito de forma rápida. Com isso, a partir de quarta-feira (8), os valores já devem cair na conta desses trabalhadores, mesmo que em outras instituições financeiras que não os bancos públicos.
Já os beneficiários do Bolsa Família devem receber o auxílio no dia 16 de abril, data já estipulada anteriormente para o pagamento do benefício.
5. Quanto tempo vai durar o auxílio?
A previsão da lei é de que o benefício dure por três meses, contando com o mês de abril.
6. E quem recebe outros benefícios, terá alguma vantagem?
Por fim, o texto também estabelece que aqueles que estiverem na fila para obter o Benefício de Prestação Continuada (BPC) – destinado a idosos e pessoas com deficiência – poderão receber, por três meses, a antecipação de R$ 600. O valor será descontado posteriormente do benefício.
O INSS também poderá antecipar o pagamento de um salário mínimo para os requerentes do auxílio-doença por três meses, ou até que a perícia médica seja feita. (tribunapr)
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