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Como usar máscara de proteção sem embaçar os óculos

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O uso de máscaras como forma de prevenção ao novo coronavírus começou como uma indicação para casos específicos e passou, mais recentemente, a ser recomendado e até declarado obrigatório em cidades brasileiras para todas as pessoas em locais públicos.

Para quem usa óculos, a máscara cria uma dificuldade: o ar aquecido da expiração escapa pela parte superior e, em contato com as lentes em temperatura mais fria, condensa e deixa tudo embaçado. A situação piora com o tempo frio.

Profissionais de saúde lidam com esse problema cotidianamente desde muito antes da pandemia. Por isso, algumas estratégias empregadas por eles para solucionar a questão são úteis nesse momento. É preciso testar para descobrir qual delas (ou que combinação) funciona melhor para cada um.

O ajuste da máscara
A primeira forma de impedir que os óculos fiquem embaçados pelo uso da máscara é bloquear a saída do ar pela parte de cima dela. Isso pode ser feito de diferentes maneiras:

ajustando o elástico que prende a máscara atrás das orelhas, para que fique mais justa no rosto;
colando a parte superior da máscara ao nariz com curativo adesivo ou fita adesiva médica (não usar fita adesiva comum, que pode irritar a pele);
elevando a máscara tanto quanto possível e posicionando os óculos sobre ela, de modo que o peso deles impeça o ar de sair.
Nessa última dica, a taxa de sucesso depende do formato da armação, sendo preciso também que a máscara, mesmo colocada mais para cima, continue cobrindo o queixo.

O ajuste da máscara
A primeira forma de impedir que os óculos fiquem embaçados pelo uso da máscara é bloquear a saída do ar pela parte de cima dela. Isso pode ser feito de diferentes maneiras:

ajustando o elástico que prende a máscara atrás das orelhas, para que fique mais justa no rosto;
colando a parte superior da máscara ao nariz com curativo adesivo ou fita adesiva médica (não usar fita adesiva comum, que pode irritar a pele);
elevando a máscara tanto quanto possível e posicionando os óculos sobre ela, de modo que o peso deles impeça o ar de sair.
Nessa última dica, a taxa de sucesso depende do formato da armação, sendo preciso também que a máscara, mesmo colocada mais para cima, continue cobrindo o queixo.

A superfície das lentes
Outra saída é o tratamento das lentes com algum produto que crie uma camada capaz de evitar que elas embacem.

Um artigo publicado em 2011 pelo periódico científico Annals of The Royal College of Surgeons of England sugere simplesmente lavá-las com água e sabão, retirar o excesso e deixar secar sozinhas ao ar livre (ou secar delicadamente com um lenço) imediatamente antes de usar.

O princípio por trás dessa dica é que esse processo reduz a tensão superficial da água e faz com que, ao condensar, o ar espalhe igualmente as moléculas de vapor d’água formando uma camada transparente, e não enevoada, sobre a lente. Há também produtos específicos para proteger as lentes da condensação do ar, como sprays e lenços anti-embaçantes.

Já a técnica de esfregar saliva nas lentes, utilizada entre nadadores e mergulhadores, não é aconselhada durante a pandemia, já que o novo coronavírus se espalha pelo contato com secreções contaminadas, como gotículas de saliva.

Determinados revestimentos adicionais usados em lentes para proteger contra raios UV, arranhões e poeira, por exemplo, podem fazer com que essas “películas” não funcionem.

Nesse caso, o melhor é vedar a parte de cima da máscara, como mencionado anteriormente. Como último recurso, pode-se posicionar os óculos um pouco mais para frente, em direção à ponta do nariz, para não ter contato com o ar expirado, com a desvantagem de distorcer um pouco a visão. (Nexo)

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