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Covid: 2020 em pedaços

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Crônica: Gessé Macedo/foto ilustrativa

As multiplicações das cruzes nos cemitérios, espalhadas no território da esfera mãe, causam medos e dúvidas. Nesse sentido, ergue a seguinte pergunta: A pandemia é uma ideologia da natureza ou uma utopia perversa, mal calculada e trágica, potencializada pela ignorância humana?

De certo, o caos do isolamento veio mostrar as desigualdades e quão mesquinhos são os hipócritas, incapazes de aderirem a tal empatia, preferem seguir as falácias das conveniências.

Séculos depois, o país de Gregório de Matos continua desgraçado e agora mais triste. Vivencia a dor das distâncias entre crianças, idosos, avós, pais, familiares, amigos e até dos inimigos. Vejam os desamparados sem UTIs, respiradores, leitos e testes, colapso da saúde semelhante à “boca do inferno”.

 As “Vidas Secas” de Graciliano Ramos, atualmente, vivem mais que o “Abril Despedaçado” de Walter Salles. Os retirantes de outrora voltaram para o campo, porque as cidades se tornaram “Terra de Ninguém”, invadidas e atacadas pelos soldados do coronavírus.

Há tentativas de tudo para o tempo da pandemia passar. Eita povo resiliente feito Pedra Branca! De logo, a vitória está chegando junto com a Formula1 no domingo de manhã. Desejos que as lives não se tornem séries com novas temporadas, e o silencio dos circos e teatros seja apenas um filme de curta duração.

Pois, Senhor Deus! Diante da Fé do Povo Nordestino, que tanto sofre com essa moléstia, clama pela imediata cura. Singelos protestos pelas vidas, catártica social e dias melhores de paz e alegria.

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