O corpo da empregada doméstica Cleidiane Rocha, de 37 anos, foi sepultado na manhã dessa quarta-feira (6), no cemitério Parque da Eternidade, no bairro Nova Itapetinga. O velório aconteceu na igreja Casa de Oração Assaf, no bairro Vila Érica. Ela era casada, morava no residencial 12 de Dezembro, e tinha 4 filhos.
A Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso, pois Cleidiane faleceu depois de um acidente de trânsito, na avenida Izai Santos Amorim, na cidade de Itapetinga. O acidente aconteceu na tarde da última segunda-feira (4), quando a vítima voltava do local de trabalho na garupa de uma moto. Ela trabalhava no loteamento Pedra Branca.
A polícia informou que a moto foi recolhida e que exames periciais foram realizados, já o motociclista foi intimado para prestar esclarecimentos a respeito do ocorrido. A investigação policial apura se houve culpa/negligência por parte do condutor na hora do acidente.
André era casado com Cleidiane há 24 anos e, em contato com o site iRepórter, disse que deixava a esposa no trabalho pela manhã, mas, no período da tarde um pastor da igreja (amigo da família) ia buscá-la no local de trabalho.
As informações recebidas por André e também pela Polícia Civil dão conta que o pneu traseiro da moto estourou, fazendo com que o motoqueiro perdesse o controle da direção. Cleidiane segurava sacolas com frutas e verduras no momento do acidente. Ela bateu a cabeça no asfalto e morreu no hospital Cristo Redentor. O motociclista também ficou ferido, mas já recebeu alta médica.
“Era uma pessoa que chorava com os que choram e se alegrava com os que se alegaram. Não tinha tempo ruim para ela”, destacou André, se referindo a esposa como “guerreira”.
André acrescentou ainda que em nenhum momento a família tentou responsabilizar o motociclista pelo ocorrido. “Soube que o condutor da moto não estava em alta velocidade. Ele ficou com sentimento de culpa”.
A Polícia Civil deve concluir o inquérito do caso nos próximos dias.