O corpo da menina de 6 anos, morta uma semana antes da irmã gêmea, em Igrejinha, foi exumado. A investigação considera que ambas tenham sido assassinadas por envenenamento, nos dias 7 e 15 de outubro, respectivamente. A principal suspeita é a mãe das crianças, uma mulher de 43 anos, que está presa temporariamente na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba. O caso aconteceu em no Vale do Paranhana, no Rio Grande do Sul.
Conforme a Polícia Civil, o procedimento foi motivado pela possibilidade do Instituto-Geral de Perícias (IGP) encontrar traços de veneno no estômago da menina. O material do cadáver será comparado com um pedaço de tecido biológico, mantido na sede do instituto na Capital.
A suspeita de morte por envenenamento surgiu após o relato de médicos do Hospital Bom Pastor aos, onde as gêmeas foram atendidas. Nenhuma delas tinha marcas de agressão no corpo, mas as duas espumavam e tinham sangramento na boca.
Além disso, também chamou a atenção dos investigadores o fato do pai das meninas não estar presente em nenhum dos óbitos. Ambas passaram mal em casa e morreram, sendo que ele estava fora nas duas ocasiões. Para a Polícia Civil, a mulher teria esperado o companheiro sair de casa para envenenar as filhas. O homem não é investigado como suspeito.
O depoimento de uma filha de 19 anos também comprometeu a mãe das gêmeas. Ela teria dito que os pais tinham histórico de brigas, considerando ainda que a mulher teria assassinado as crianças como vingança contra o companheiro. (Atarde)