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Itapetinga

Itapetinga | 9 mulheres já denunciaram médico ginecologista à polícia. “Calma que é só um teste”

Publicado em

Por iReporter/Eudo Mendes


A Polícia Civil de Itapetinga, através do Núcleo de Atendimento à Mulher, sob o comando da delegada Deborah Soares, segue investigando um médico ginecologista, 61 anos, acusado de abusar sexualmente das próprias pacientes.

Oficialmente, 9 mulheres registraram Boletim de Ocorrência na delegacia da cidade, dizendo que foram abusadas pelo médico durante consultas e exames. A polícia não pode entrar em detalhes porque a investigação corre em segredo de justiça. Porém, isso não impede que as vítimas procurem a imprensa para expor o caso.

A rádio Fascinação divulgou uma gravação a respeito de uma das vítimas. O conteúdo, produzido pela radialista Bonny Cordeiro, foi divulgado no último dia 9, durante o programa na ‘Boca do Povo-Especial de Sábado’.

As informações passadas pela denunciante repercutiram na cidade. Ela conta detalhes do que aconteceu, porém, deixa algumas informações de fora da gravação por respeito aos ouvintes. O conteúdo a seguir não é recomendado para menores de 14 anos. A voz da vítima passou por um processo de edição para dificultar a identificação dela.

“Ele massageou a minha vagina, beijou, levantou minha blusa. Ele dizia ‘calma que é só um teste’. Daí, beijou os meus seios (o bico dos meus seios), passou a língua. Passou a mão e desceu para a vagina, beijou de novo, meteu o dedo”, declarou a moradora, ressaltando que o profissional estava sem luva.

Na segunda parte da gravação, a mulher conta detalhes dos últimos minutos no consultório médico. Ela disse ainda que oficializou a denúncia na delegacia após falar com uma amiga sobre o ocorrido.

“Ele não pode fazer isso com mais nenhuma mulher. Eu não sou mais a mulher que era antes”, lembrou a moradora.

Esta foi a primeira vez que uma das vítimas do ginecologista falou com a imprensa. Antes, o próprio médico já havia se manifestado, alegando ser inocente das acusações.

“Deve ter alguma confusão de entendimento. Não faz parte, não concordo, não faço isso. E, as pessoas, vão ter que provar o que estão falando. É a palavra contra palavra”, disse o médico durante entrevista. Clique AQUI para assistir a reportagem completa.

 

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