Cinco dias já se passaram e o caminhoneiro José Carlos, 72 anos, ainda não conseguiu descarregar o sal que trouxe de outro estado. O problema enfrentado por ele é o mesmo de outros caminhoneiros que reclamaram da demora e da falta de estrutura para aguardar que os procedimentos sejam realizados.
Os profissionais reclamam ainda do não pagamento de horas de permanência com caminhões carregados. O problema está acontecendo em frente ao Assaí Atacadista, ás margens da rodovia BA-263, em Itapetinga.
Seu José, na última segunda-feira (17), ao fazer uma manobra, bateu com o caminhão em um piquete, instalado no estacionamento da empresa. O acidente aconteceu quando ele tentava deixar o estacionamento, porque entrou pelo local errado de descarga. Ninguém se machucou.
O site IRepórter encontrou várias carretas carregadas e estacionadas no trecho, algumas, com produtos perecíveis.
Para os caminhoneiros, falta organização por parte da empresa, além de respeito a classe. Quando anoitece, eles não têm local nem para tomar banho porque a empresa fica no perímetro urbano da cidade.
A reportagem entrou em contato com o gerente do Assaí, em Itapetinga, José Alexandre, com objetivo de ouvir o outro lado da história. O contato foi realizado via WhatsApp, ás 12hh13 desta sexta-feira (21), mas, ele ainda não comentou o assunto.