Itapetinga
Itapetinga: coligações partidárias se comprometem com o MP a não usar fogos de artifícios com efeito sonoro
As coligações “ Amor por Itapetinga, Itapetinga em Novo Tempo, Partido Mobiliza” e advogados participaram de uma reunião, na tarde dessa terça-feira (20), no auditório do fórum da comarca, no Centro da cidade.
A juíza eleitoral Adiane Jaqueline Neves da Silva Oliveira, a promotora de justiça Solange Anatólio do Espírito Santo, Fredson Barreto Santos (responsável pelo cartório local) e duas mães do grupo “Vamos Falar de Autismo” participaram do encontro.
Denúncia no MP
A presença das mães de autistas na reunião ocorre depois que o morador Gilmar Macedo realizou duas denúncias no Ministério Público, pedindo a proibição de fogos de artifícios com efeito sonoro durante as eleições municipais. Em Itapetinga, existem cerca de 300 famílias com pessoas autistas. Além dos humanos, os animais domésticos também sofrem com o barulho. O MP foi favorável ao pedido do morador e recomendou que fosse evitado fogos de artifícios durante os eventos.
Apesar da recomendação, duas coligações partidárias usaram fogos de artifícios com efeito sonoro durante o lançamento dos seus respectivos candidatos à prefeitura do município. Novamente, o morador Gilmar retornou ao MP e fez uma segunda denúncia, agora por descumprimento da recomendação do órgão. Assista ao vídeo:
Durante a reunião dessa terça-feira (20), todas as coligações partidárias se comprometeram a não usar fogos de artifícios com efeito sonoro nos eventos de propaganda eleitoral como comícios, carreatas e passeatas. Fogos de artifícios “silenciosos” serão permitidos.
“Estamos muito felizes com o acordo que foi firmado aqui no salão do júri nesta tarde. É um acordo que não tem uma previsão legal. É um acordo de cavalheiros e um acordo que a gente vai medir a pessoa pela moralidade, pela capacidade e responsabilidade”, destacou a promotora de Justiça Solange Anatólio.
Segurança Pública
O encontro também serviu para definir as datas dos eventos que serão realizados pelas respectivas coligações. Havia uma grande preocupação, porque a Polícia Militar não tem contingente necessário para fazer o policiamento, caso ocorresse dois eventos no mesmo dia. Além da definição das datas para realização de eventos como comícios, carreatas e passeatas, ficou combinado que as coligações terão que oficializar a Polícia Militar no prazo mínimo de 24 horas.
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