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O adeus ao radialista Nivaldo Viana

Publicado em

Por IRepórter/Eudo Mendes

O corpo do radialista Nivaldo Viana, 80 anos, foi enterrado no fim da manhã desta quarta-feira (27), em Itapetinga, no Sudoeste da Bahia.

Os atos fúnebres foram realizados no cerimonial da funerária Pax Perfeição. Já o sepultamento aconteceu no cemitério Central, localizado no Bairro Camacã. Familiares, colegas de trabalho e ouvintes de Nivaldo estiveram no local para se despedir do comunicador. 

O profissional morreu no fim da tarde dessa terça-feira (26), no Hospital Cristo Redentor, administrado pela Fundação José Silveira.

De acordo com a família, o radialista estava abalado psicologicamente, tendo dificuldades para se alimentar e dormir, por causa de problemas pessoais e profissionais. 

Na madrugada de segunda-feira (25), ele começou a reclamar de dores na região abdominal, sendo socorrido e levado ao hospital pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Ainda segundo familiares, o estado de saúde de Nivaldo se agravou na terça-feira, após ele sofrer um infarto. Ele foi diagnosticado com uma hérnia (já em estado avançado), e seu coração estava batendo sem ritmo. 

O repórter foi entubado, mas, a medicação não fazia mais efeito. Apesar dos esforços da equipe médica do Hospital Cristo Redentor, o profissional de imprensa não resistiu e faleceu ás 17h20. 

Seu Nivaldo, como era respeitosamente identificado pelos ouvintes, dedicou 57 anos de sua vida ao rádio, passando por emissoras em São Paulo, Vitória da Conquista e Itapetinga, onde morava atualmente. 

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Natural de Caatiba, Nivaldo carregava consigo a essência do bom e velho jornalismo radiofônico, mas, atualmente, encontrava-se fora do ar.

Nota de pesar da Rádio Jornal, Nota de pesar da Polícia Civil, Nota de Pesar da Polícia Militar, Nota de pesar da Família Dias Tambori, Nota de pesar 2ª Igreja Batista, Nota de pesar do ex-prefeito José Carlos e deputado estadual Rosenberg Pinto, Nota de pesar vereador José Antunes, Nota de pesar da prefeitura local. 

O delegado titular de Itapetinga, Irineu Alves Andrade, disse que Nivaldo era “um policial sem distintivo”, se referindo à coragem do comunicador e sua forma peculiar de reportar as notícias. 

“Ontem, eu brinquei com alguns colegas que Nivaldo era um policial sem distintivo. A gente se preocupava com a segurança dele”, lembrou o delegado. “Com certeza, ele está fazendo rádio lá no céu; era uma pessoa de bom coração”, completou o titular da 21ª Coorpin.

O delegado comentou o assunto durante participação no programa ‘Sertão Moderno’, apresentado por Edison Lima, na Rádio Fascinação AM.

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