Polícia atende ocorrência em bar no Centro de Itapetinga; músico acusado

Uma equipe da Polícia Militar atendeu uma ocorrência em um bar, localizado na Praça Bela Vista, no Centro de Itapetinga, no fim da tarde desse domingo (17).

Os agentes foram chamados por um músico que se apresentava no local e que teve o material de trabalho danificado por um homem. O músico disse ainda que ao retornar do banheiro se deparou com o suspeito destruindo os instrumentos e que ainda foi ameaçado pelo agressor.

A confusão teve início depois que a esposa do suspeito alegou que viu alguém tentando fazer imagens dela no banheiro.  Ela acusa o artista.

O homem acusado de fazer as ameaças e danificar os instrumentos musicais deixou o bar antes da chegada da Polícia Militar.

O bar  se manifestou nesta segunda-feira (18) em um comunicado. Declarou que os músicos não são funcionários do estabelecimento comercial. São prestadores de serviço independentes.

Afirmou que “possui um sistema de monitoramento por câmeras, cujas as imagens estão à disposição das autoridades”.

“Não compactuamos, de forma alguma, com atitudes que violem a privacidade ou a segurança de nossos clientes”, completou.

Agora, as investigações do caso ficam a cargo da Polícia Civil. Imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas e das partes envolvidas são fundamentais para esclarecer o ocorrido.  E apontar as devidas responsabilidades.

O iRepóter não conseguiu contato com as demais partes envolvidas para ouvir a versão delas sobre o ocorrido.

Você sabia?

No último dia 4, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que tipifica como crime a filmagem ou fotografia de cenas de nudez, ou com conotação sexual, sem consentimento, em locais públicos. A punição vale, por exemplo, para assediadores que capturem imagens de parte íntimas de vítimas.

O projeto estabelece que a punição deverá ser aplicada, mesmo que as vítimas façam uso de roupas íntimas, impedindo a exposição explícita de partes de seu corpo. O texto segue para o Senado.

Hoje, o código penal já prevê pena de prisão de 6 meses a 1 ano para quem “produzir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, conteúdo com cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado sem autorização dos participantes”. A mesma punição é prevista para quem realiza montagem que inclua a pessoa.

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