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AL-BA aprova Política Estadual de Alternativas à Prisão; entenda o que muda na Bahia
A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) aprovou por unanimidade, nesta terça-feira (11), a criação da Política Estadual de Alternativas à Prisão. A proposta, de autoria do Governo da Bahia, segue agora para sanção do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
💰 Impacto financeiro previsto
De acordo com o texto aprovado, o projeto prevê um impacto financeiro de R$ 922,4 mil em 2025 e R$ 1,38 milhão em 2026 e 2027, valores destinados à criação de novos cargos na Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap).
Segundo o governo estadual, a medida reforça o cumprimento de penas alternativas já previstas na legislação brasileira, buscando penas mais justas e proporcionais para crimes de menor gravidade.
⚖️ Parte do programa Bahia Pela Paz
O projeto foi elaborado no âmbito do programa Bahia Pela Paz, com apoio da AL-BA, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e da Defensoria Pública.
Durante a 11ª reunião do Comitê de Governança do programa, participaram a presidente do TJ-BA, desembargadora Cynthia Resende, e o procurador-geral do MP-BA, Pedro Maia.
“Esse será um instrumento para garantir que medidas, que já existem nas leis brasileiras, evitem que pessoas que cometeram delitos menores acabem indo parar na prisão. Nosso objetivo é tornar a punição mais justa e proporcional”, afirmou o secretário de Administração Penitenciária, José Castro.
🚫 Redução da superlotação e da reincidência
A iniciativa busca reduzir a superlotação dos presídios na Bahia e diminuir a reincidência criminal.
Entre as alternativas à prisão previstas estão:
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Restrição de direitos;
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Prestação de serviços à comunidade;
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Medidas cautelares;
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Uso de tornozeleira eletrônica;
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Acompanhamento por programas psicossociais.
🏛️ Criação da Superintendência de Alternativas Penais
O texto também institui a Superintendência de Alternativas Penais, vinculada à Seap. O órgão será responsável por planejar, dirigir e monitorar a implementação dessas medidas, com foco em métodos restaurativos e reparadores.
Dentro da Superintendência, funcionará a Central Integrada de Alternativas Penais (CIAP), composta por equipes de serviço social, psicologia e direito. Essas equipes farão o acompanhamento dos beneficiados antes e depois das audiências de custódia.
📋 Entre os mecanismos previstos:
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Medidas cautelares diversas da prisão;
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Transação penal;
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Suspensão condicional do processo ou da pena;
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Penas restritivas de direitos;
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Acordo de não persecução penal;
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Medidas protetivas de urgência em casos de violência doméstica;
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Práticas de justiça restaurativa.
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