Polícia
“Churrasquinho de cavalo”: dupla é presa por vender carne clandestina; veja
Um cemitério clandestino de animais usado também para o abate ilegal foi descoberto pela Polícia Civil, na zona rural de Aracruz, Norte do Espírito Santo.
Durante a operação, os agentes encontraram 17 cabeças de cavalos, um animal recém-abatido, bois em decomposição e diversas ossadas espalhadas pelo local.
Prisão e apreensão de carne
Um dia antes da descoberta, dois homens, de 24 e 67 anos, foram presos em flagrante em Praia Grande, Fundão, na Região Metropolitana de Vitória. Eles transportavam 390 quilos de carne de cavalo em um carro sem refrigeração.
Segundo a polícia, a dupla vinha sendo monitorada há cerca de 10 dias e a carne apreendida teria sido retirada do mesmo local de abate.
Local em condições precárias
De acordo com a Delegacia de Polícia de Fundão, o cemitério ficava em uma área isolada cercada por eucaliptos e funcionava sem qualquer condição sanitária.
O delegado Leandro Sperandio afirmou que o abate dos animais era feito com extrema crueldade:
“Encontramos um cavalo que havia sido morto com machadada na cabeça e facada no coração. Também havia várias carcaças, a maioria de equinos, aproximadamente 15 animais abatidos de forma irregular”, relatou.
Carne era vendida na Grande Vitória
Durante a prisão, a polícia encontrou grande quantidade de carne dentro de um carro de passeio.
“Era um veículo simples, sem refrigeração, sem equipamentos de higiene — apenas uma lona e a carne jogada de forma totalmente inadequada”, disse o delegado Sperandio.
As investigações apontam que moradores da região compravam ou roubavam cavalos e revendiam para a dupla, que realizava o abate ilegal.
A carne era comercializada clandestinamente em açougues, restaurantes, barracas de churrasquinho e até vendida diretamente a consumidores nas cidades de Serra e Vila Velha, na Grande Vitória.
Operação e continuidade das investigações
O superintendente de Polícia Regional Norte, delegado Fabrício Dutra, destacou que o esquema representa risco à saúde pública.
“Esse tipo de produto pode chegar à mesa de qualquer cidadão. Nosso objetivo é desarticular toda a quadrilha”, afirmou.
A carne foi descartada em local apropriado, conforme as exigências da Vigilância Sanitária.
Os estabelecimentos envolvidos já foram identificados e estão sendo monitorados pela Polícia Civil.
A ação integra a Operação Estado Presente, que combate crimes contra a saúde pública e maus-tratos a animais no Espírito Santo.
As investigações continuam para identificar outros suspeitos ligados ao esquema.
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