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Clarão no céu de Itapetinga e região era lixo espacial, diz especialista

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Moradores de diversas cidades do Sudoeste da Bahia, como Vitória da Conquista, Itambé, Itapetinga e Caatiba, se surpreenderam na noite de segunda-feira (27) com a passagem de objetos luminosos que riscaram o céu. O fenômeno, que rapidamente se tornou assunto nas redes sociais, foi registrado em diversos vídeos e despertou curiosidade — e até brincadeiras sobre o “fim do mundo”.

Mas, segundo o divulgador científico e membro da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon), Alexsandro Mota, o clarão visto por milhares de pessoas não era um meteoro, e sim lixo espacial.

🌍 O que era o objeto luminoso?

De acordo com Mota, o fenômeno foi causado pelo corpo de um foguete chinês lançado em 29 de junho de 2024, que entrou em processo de reentrada na atmosfera terrestre.

“A órbita da Terra é cheia de detrito espacial. Eles normalmente não são controláveis e, na noite de ontem, um deles começou a descer orbitalmente bem acima do nosso país”, explicou Alexsandro Mota, em entrevista à Bramon.

☄️ Fenômeno visível em vários estados do Nordeste

Ainda conforme o especialista, o corpo do foguete chinês pôde ser visto em outros estados do Nordeste, como Sergipe, e foi totalmente desintegrado ao entrar na atmosfera, sem representar riscos para a população.

“O objeto queimou na atmosfera e se desintegrou completamente. Não houve qualquer perigo para os moradores”, acrescentou Mota.

📹 Vídeos e reações nas redes sociais

Nas redes sociais, moradores compartilharam vídeos mostrando pontos brilhantes cruzando o céu em alta velocidade, deixando rastros luminosos antes de desaparecerem. Segundo testemunhas, o fenômeno ocorreu de forma silenciosa, sem explosões ou estrondos.

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“Parecia de outro mundo”, relatou um morador de Itambé.

🚀 Lixo espacial: um problema crescente

A reentrada de detritos espaciais como esse não é um evento raro. A Rede Brasileira de Observação de Meteoros monitora constantemente o céu para identificar e registrar fenômenos desse tipo, distinguindo entre meteoros naturais e fragmentos de foguetes ou satélites que retornam à Terra.

Esses episódios são reflexo do aumento da atividade espacial nas últimas décadas — e reforçam a importância da observação científica e do monitoramento coordenado de lixo espacial.

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