Polícia
Ilhéus: Polícia Civil identifica três suspeitos de envolvimento em mortes de mulheres; confira

A Polícia Civil da Bahia identificou três suspeitos de envolvimentos nas mortes de três mulheres, em Ilhéus, no sul da Bahia. As informações foram apuradas pela equipe de reportagem da TV Bahia.
Alexsandra Suzart, Maria Helena do Nascimento e Mariana Bastos desapareceram em 15 de agosto, quando saíram para passear com um cachorro na Praia dos Milionários, uma das mais turísticas da cidade. Os corpos foram encontrados no dia seguinte, em uma área de vegetação na frente da praia.
A polícia conseguiu identificar os suspeitos através de diligências. No entanto, ainda não há autoria confirmada e os suspeitos não foram localizados.
Conforme a PC, a principal linha de investigação aponta para triplo homicídio, com suspeita de participação de pessoas que estariam escondidos na área de mata.
As facadas nos corpos das três mulheres tinham o mesmo padrão na região do pescoço delas. Elas também foram feridas por cacos de vidro.
A equipe envolvida nas investigações acredita que duas ou três pessoas participaram do crime, mas não está descartada a possibilidade de que uma única pessoa pode ter cometido o triplo homicídio, por causa das lesões semelhantes deixadas nas vítimas, sugerindo que foram feitas pela mesma pessoa.
A polícia também acredita que uma das rotas de fuga de quem cometeu o crime pode ter sido por dentro de imóveis da região.
Corpos foram encontrados por grupo de jovens cristãos
Os corpos das vítimas foram encontrados por um grupo de jovens cristãos da igreja que as vítimas frequentavam. O crime completou uma semana na sexta-feira (22), sem identificação dos suspeitos, nem informações sobre a motivação.
Alexsandra Suzart, Maria Helena do Nascimento e Mariana Bastos desapareceram em 15 de agosto, quando saíram para passear com um cachorro na Praia dos Milionários, uma das mais turísticas da cidade. Os corpos foram encontrados no dia seguinte, em uma área de vegetação na frente da praia.
De acordo com o pastor Tito Omena, líder religioso da igreja frequentada por Maria Helena e Mariana, um grupo de buscas foi montado assim que os amigos das vítimas souberam do desaparecimento.
“Esse grupo de quatro jovens da igreja fez o mapeamento, encontrou as imagens delas caminhando na areia e foram em outros estabelecimentos comerciais para encontrar mais imagens. Eles infelizmente encontraram os três corpos”.
“Eles avisaram para a gente no grupo. Foi um pavor, um desespero”, contou o pastor.
A imagem que o pastor se refere é o último vídeo de Alexsandra, Maria Helena e Mariana com vida. Na gravação feita por uma câmera de segurança, elas aparecem caminhando com um cachorro na areia.
O local onde os corpos foram encontrados fica em uma área de vegetação a poucos metros da areia. De acordo com a Polícia Civil, as imagens de mais 15 câmeras de segurança foram analisadas, mas gravações têm pontos cegos e nenhum suspeito foi identificado.
A polícia também voltou no local em busca da arma do crime. A região foi limpa e objetos foram coletos para análise.
Local onde os corpos foram encontrados
O local onde os corpos foram encontrados é cercada por diversos estabelecimentos, como o Clube Associação Atlética Banco do Brasil (AABB Ilhéus), o aeroporto de Ilhéus, casas, comércios e pousadas.
Além disso, o local também fica próximo da rodovia estadual BA-001, por onde os suspeitos podem ter fugido.
Segundo as investigações, os corpos tinham marcas de facadas, mas mulheres não foram roubadas, porque não levaram objetos de valor para a caminhada. A investigação identificou que não há indícios de violência sexual.
O cachorro que aparece nas imagens foi encontrado com vida. Ele estava amarrado em uma árvore, ao lado dos corpos.
Apesar de não haver informações acerca da motivação do crime, a polícia acredita que duas ou três pessoas participaram do triplo homicídio.
Quem eram as vítimas
Alexsandra Oliveira Suzart, de 45 anos, e Maria Helena do Nascimento Bastos, de 41 anos, eram amigas, vizinhas e trabalhavam com atendimento profissional especializado no Centro de Referência à Inclusão e Ilhéus, unidade da rede municipal de ensino.
Segundo colegas educadores, as duas mulheres eram consideradas ótimas profissionais e eram queridas pelos pais dos alunos, que as buscavam para pedir conselhos em relação a educação dos filhos.
Já Mariana Bastos da Silva, de 20 anos, era universitária e filha de Maria Helena. Todas elas moravam em condomínios que ficam a 200 metros da praia. (g1)
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