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Tronox pode ter que pagar custos médicos de moradores de Camaçari após laudo médico

Empresa tem prejudicado comunidade de Areias, uma das localidade atingidas pela contaminação nociva do ar e subsolo –
Os danos ambientais causados pela Tronox, empresa de produção de pigmento de Dióxido de Titânio (TiO2), localizada no litoral norte, Região Metropolitana de Salvador (RMS), estão na mira da Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Camaçari. Prejudicados nos prejuízos causados pela empresa, moradores de comunidades como Areias cobram o cumprimento e ressarcimento de custeios por parte da Tronox.
O presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Camçari, vereador Manoel Jacaré (PP), disse, em enrevista ao Portal A TARDE que a deve se pronunciar oficialmente, em breve, com a responsabilidade que o caso requer.
“Estamos colhendo provas através de laudos técnicos, e que já estão próximos da conclusão”, afirmou o parlamentar.
Assistência
Manoel Jacaré destacou que deve pedir que os moradores de Areias, os quais possam estar com histórico de doenças crônicas, tenham toda assistência médica custeada pela empresa. Isso só deve ocorrer se houver laudos médicos comprovando as doenças.
Laudos do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) já tinham constatado a presença de metais pesados no lençol freático da região, e como consequênca a aplicação de uma multa pelo Ministério Público da Bahia.
Já em dezembro de 2024 O MP-Ba determinou que a Prefeitura de Camaçari realizasse um levantamento minucioso do subsolo, bem como do estado de saúde dos moradores.

PDDU
Com o objetivo de projetar a organização do município, em março foi aprovada na Câmara o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) de Camaçari, o qual poderia solicitar a saída da Tronox, como destacou à época, o vereador Tagner Cerqueira (PT).
“A empresa tem prejudicado a comunidade de Areias, por exemplo, com produção nociva à comunidade. Existem casos comprovados de câncer em moradores de Areias”, disse.
O Ministério Público já tem a Tronox como alvo, visto os inúmeros casos contaminação do ar e do subsolo com metais pesados, o que se configura como um descumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em 2012.
Prejuízo antigo
Em 2008, a Tronox, antiga Millenium Inorganic Chemicals, foi acusada pela formação de uma mancha amarela na orla de Jauá. O Ministério Público cobrou da empresa, que veio a assinar o Termo de Ajustamento de Conduta, no qual se comprometeu a realizar monitoramento permanente da emissão de resíduos.
Em 2015, a Fundação José Silveira emitiu um lado, o qual foi encaminhado ao Ministério Público, com o teor sobre a apuração do descumprimento do TAC firmado em 2012 para que a poluição do lençol freático fosse extinta, atestou a presença inúmeros elementos químicos nas águas do sub solo.

Especialistas
Foram comprovadas por inúmeros especialistas médicos, a presença do níquel, por exemplo, classificado como carcinógeno tipo 1 pela IARC (Agência Internacional de Pesquisa em Câncer), que a presença do metal no sangue está ligada à leucemias agudas, câncer de pulmão e de seios nasais. Já o chumbo, metal também encontrado no lençol freático de Areias, estaria ligado ao câncer de rim.
À época, especialistas ouvidos pelo Portal A TARDE, confirmaram que a intoxicação por metais pesados como níquel, chumbo, cobre, pode causar lesões renais. e que para que aslesões agudas não se tornem crônicas, era preciso interromper a exposição ao agente intoxicante o mais rápido possível.

Fonte: A tarde
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