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Crônica Covid: Parte 15 – Ansiedade por liberdade, paz e alegrias

Publicado em

Por Gessê Macedo 

A população mundial de forma angustiada espera mais pelo fim da pandemia que o guarda noturno pelo amanhecer, não menos que os artistas pelo retorno presencial, os quais desejam ver o reconhecimento das plateias lotadas e as reações de sensações emocionais do público. Pois, ansiedade é tortura constituída por noites traiçoeiras sem dormir, indefinição de futuro, prisão de barreiras invisíveis com consequências intangíveis.

Nesse sentido e diante das expectativas para realização das Olímpiadas de Tóquio, no lado oposto da esfera planetária, a magia do espetáculo esportivo representada pelo fogo da pira olímpica aqueceu as noites frias no Brasil. Entre vitórias e derrotas, as emoções expostas durante os jogos conquistaram mais que medalhas, as lágrimas dos atletas regaram a esperança de uma vida melhor para todos, principalmente nos corações abalados pela tristeza da pandemia.>>>>

Lado outro, as constantes pressões por resultados perfeitos podem ter provocado o apagão mental individual na maior promessa dos jogos, difícil decisão para desistir; fraqueza que se tornou Conquista Universal, sinônimo de respeito ao tempo e à natureza humana. Porque, o controle das ansiedades faz parte da tática destinada à boa vida, estratégia de campeões que reconhecem o tempo como razão.

Logo, os contos olímpicos serão histórias escritas e compartilhadas no Novo Museu da Língua Portuguesa, recém-reinaugurado, protagonista das memórias vivas do povo que tem orgulho de ser brasileiros.

Portanto, literatura é liberdade para se emocionar e agradecer por tudo, uma vez que no jogo da vida até as derrotas trazem conquistas, lições, reflexões para alcançar as experiências dos sábios. Dessa forma, no combate contra o novo coronavírus, as doses das vacinas se equivalem a medalhas de ouro. Ou seja, oportunidade para realizar sonhos possíveis e momentos de paz e alegrias.

Por tudo, a maior prisão está em nós; daí, vale a pena ouvir o canto dos pássaros de luz e contemplar as belezas da vida, plenas asas do Espírito Santo sobre nós para mantermos acesa a chama divina.

 

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