Crônica Covid: Parte 13 – Verdades Secretas da Mitologia Brasileira

Por Gessé Macedo/ iRepórter

Foto: ireporter.blog

Os Cavaleiros do Zodíaco perderam a razão de existirem. A contratação de Pegasus foi cancelada diante de tantas polêmicas e suspeitas de desvios de finalidades, tentaram fraudar a consciência alheia, até a Deusa Atena foi pirateada, substituída pela inteligência artificial. Muitos corações foram petrificados com o pó de diamantes do Cisne das Mortes.

Nesse sentido, após o Carnaval de 2020, houve inúmeros abandonos, a querida Liga da Justiça fugiu para se isolar no Sítio do Picapau Amarelo, isso até a chegada da Cuca Lázaro. Hércules e Superman ficaram fracos, pois o Coronavírus é mais forte que a Kryptonita. De todos, o menos preocupado é o Batman, sempre mascarado, antissocial, poucas vezes sai do Mito da Caverna.

Ademais, tendo em vista os aumentos dos preços dos combustíveis, dos materiais das construções, da carne e de toda cesta básica, os Cavaleiros de Ouro perderam valor. Fica notório que a Deusa da Fartura Deméter falhou, infelizmente, a fome já faz morada em muitos lares, justamente no momento que o sistema de saúde segue precário com lotação máxima. Nem Ares (Deus da Guerra) compreende quantos conflitos o povo brasileiro vive atualmente. Já Ártemis (Deusa protetora das florestas) chora ao ver o sangue derramado da natureza, e tudo provocado pelas ações gananciosas dos homens.

As profundezas e profundidades de meio milhão de mortes revelam que Zeus é só um mito, ilusão, fantasia, enfim, uma grande mentira. Assim, entre ondas de contaminados e de mortes, Poseidon fez morada no Amazonas. Os botos estão atendendo por delivery, suas filhas nascem nas formas de Sereias, vivem nas casas alagadas pelas fortes chuvas, ouvem o canto das narrativas esdrúxulas das propagandas falsas.

Lado outro, durante a pandemia, Afrodite não teve descanso, entre idas e vindas dos relacionamentos, despertaram a Deusa da Fertilidade, surgiram muitos nascimentos, os chamados filhos da pandemia. Expectativas de uma nova Hera, Deusa da família.

De logo, que Hermes (Deus do Comércio) e Hefesto (Deus da Indústria) consigam reverter as perdas em lucros, demissões em novas contratações. Assim, continuem a formação da grande corrente solidária de Adrômeda e, por conseguinte, aconteça a renovação reflexiva para dias melhores, ou seja, o reaparecimento da Fênix Social.
Por tudo, a verdade absoluta está no mistério da Fé, pois, independentemente de credo religioso, a luz da paz está na mansidão do amor ao próximo. Enquanto Hades (Deus da Morte) tenta destruir; Apolo, Deus do Sol, da cura e das artes, promove o bem, a vida longa de alegrias.