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Crônica Covid: Parte 17 – O Conto Adolescente sobre a Democracia

Publicado em

Por Gessé Macedo 

Foto: iReporter

A razoável análise pragmática apresenta o Reino Adolescente repleto de inseguranças. Ora vive a fantasia do ápice da primavera, ora a devastação das queimadas do cerrado. Sendo assim, a gestão da puberdade se apresenta em diferentes caminhos.

Nessa óptica, a metamorfose juvenil ganha espaços próprios sem destruir outros pontos, fase capaz de construir extensas pontes de amores platônicos. Boas lembranças do tempo de escola, das baladas comportadas e da incrível sensação de se sentir exótico. Jovem para assumir as responsabilidades dos adultos e experiente demais para se esconder atrás da inocência infantil.

Todavia, existem adultos que persistem em se tornarem seres difíceis. Daí, a prometida assepsia moral e política iniciada no lava-jato foi barrada pelo carro-forte, atacado por quadrilhas especializadas, mas os dinheiros foram lavados de outras formas, guardados nos paraísos fiscais. De certo, há dúvidas sobre os enganadores, mas certeza de quem foi enganado, o nobre cidadão.

O período contemporâneo capitalista revela que a liberdade está presa nos recursos financeiros, ou seja, quando acontece a redução da renda e o aumento da inflação a tranquilidade acaba. Por consequência, os relacionamentos ficam mais difíceis, pessoas sem opiniões, aprisionadas na escravidão das necessidades ou nas vaidades do ter.

Portanto, a melhor política é a da boa vizinhança, compreender e respeitar os diferentes de boa vontade. No contrário, as novas gerações ficarão presas na Caverna do Dragão em outra dimensão, longe do portal da verdade, sem vacinas, afastadas do Mestre dos Magos e atacadas pelo Vingador de chifre.

Logo, de amor e dor todo mundo sabe um pouco, mas poucos têm a paciência do jumento que esperou o melhor momento para conduzir o Salvador e se tornar o centro das atenções, uma vez que o bom diálogo só existe diante da paciência, e sem diálogo a democracia é morta e o ódio predomina. Assim, Democracia é saber que Deus manda anjos de todas as idades, cores e opções, instrumentos propagadores da Paz e alegrias. O verdadeiro amor ao próximo.

Por derradeiro, o aniversário da Carta inacabada não pode ser comemorado com showmícios e banquetes de pizzas, mas com reflexões. Jovens conscientes ajudam construir um país melhor, mais democrático, de oportunidades, possibilidades de vencer o medo e reconquistar a glória, pois, a juventude precisa de bons exemplos e receber muito amor fraterno.

 

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