conecte-se conosco
 

 

Itapetinga

Crônica Covid: Parte 21 – O samba da última batalha?

Publicado em

Por Gessé Macedo

A gênese do pecado contaminou todos os humanos moradores do jardim paraíso. Dessa forma, a imortalidade da carne desapareceu e, assim, a rebeldia procriou a mentira e a morte.

Nesse sentido, desde o início da humanidade, a vida sempre foi complicada, pois as moléstias e os desastres aconteceram em diferentes épocas, períodos de dias difíceis e de muitas perdas. Por exemplo, os isolamentos ocorridos antes e depois de Cristo das pessoas acometidas pela lepra (hanseníase).

Sendo assim, a linha do tempo da história registrou inúmeras tragédias, erupções vulcânicas, nevoas tóxicas sobre o planeta, enchentes, terremotos e pragas, praga Justiniano, por exemplo, considerada como a primeira das pandemias, junto com a peste bubônica ceifaram cerca de 75 milhões de vidas.

Por outro lado, entre cruzadas e guerras, compraram a Grande Depressão, por conseguinte, sofreram os efeitos de uma “psyche” doentia movida por frustrações, levianos manipuladores construtores do ridículo perigoso.

Então surgiram as Pseudos Colonizações, sendo melhor denominadas de Grandes Explorações, uma vez que devastaram povos e culturas, bem como firmaram a imposição do desrespeito.

Nessa “vibe”, as revoluções industriais intensificaram as desigualdades e as guerras dos sofisticados bélicos, armas nucleares, químicas e biológicas. Por derradeiro, as tecnologias das informações criaram redes e peixes fora d’agua, desinformações e campos de batalhas virtuais.
Diante de tantos problemas, surge a festa da realidade, diferente da originária europeia, aqui, sem dúvidas, a voz da fome é a mais alta, principalmente para quem vive mais perto do fim do mundo, no chamado Brasil profundo. Assim, os festejos populares é o reencontro com a verdade, atemporais e valiosos, cantos de esperança voltados aos menos favorecidos e a todos.

Nessa avaliação, a redenção do pobre é igual o desfile de carnaval, minutos de alegria depois de muitos dias difíceis, enredos de explorações e resistências sem fim.

Por tudo, a fantasia de uma encenação carnavalesca em nada influência o desfile da história, uma vez que até o Samba da Ingratidão traz felicidade. Renova-se o desejo para que as danças sejam só das lágrimas de alegrias, prosperas emoções em ver os trios e o povo comemorando nas ruas.

Porque, o combate ao pecado começa atacando a hipocrisia, semeando amor solidário, da verdade sem vaidades até o paraíso perfeito dos imperfeitos.


Para reportagens em vídeo, inscreva-se em nosso canal no Youtube, basta clicar AQUI para acessar.


 

Compartilhe:

Deixe o Seu Comentário

Anúncio

Mais Lidas

error: Content is protected !!