Itapetinga| PC e MP pedem prisão do médico Rubens Moura, mas juiz nega; entenda o caso

No mês de outubro do ano passado, o médico ginecologista Rubens Moura virou alvo de uma investigação da Polícia Civil de Itapetinga, sob acusação de crimes sexuais contra as próprias pacientes. Ao todo, 9 mulheres oficializaram denúncia em desfavor do médico.

Uma das vítimas gravou entrevista com a radialista Bonny Cordeiro e contou detalhes do ocorrido. “Ele massageou a minha vagina, beijou, levantou minha blusa. Ele dizia ‘calma que é só um teste’. Daí, beijou os meus seios (o bico dos meus seios), passou a língua. Passou a mão e desceu para a vagina, beijou de novo, meteu o dedo”, declarou a moradora, ressaltando que o profissional estava sem luva.   Clique AQUI para ouvir a entrevista completa.

O médico acusado também utilizou a imprensa para se defender. “Deve ter alguma confusão de entendimento. Não faz parte, não concordo, não faço isso. E, as pessoas, vão ter que provar o que estão falando. É a palavra contra palavra”, disse o médico durante entrevista. Clique AQUI para assistir a reportagem completa.

Após longa e detalhada investigação, a Polícia Civil (PC) concluiu os inquéritos do caso, os quais foram encaminhados ao Ministério Público (MP) e Poder Judiciário. A PC pediu a prisão preventiva do investigado. O MP também. A polícia pediu ainda a cassação do CRM do médico. Só que a Justiça Criminal da comarca de Itapetinga negou o pedido de prisão.

A justiça, através do juiz da  1ª Vara Criminal de Itapetinga, Egildo Lima Lopes, entendeu que o denunciado é “primário e de bons antecedentes, tem profissão lícita e endereço fixo e conhecido”.  As informações são do blog Sudoeste em Foco.

Ainda não existe um posicionamento da justiça a respeito da cassação do registro profissional do ginecologista.

Reveja o caso:

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