Itapetinga
Itapetinga vive dia de protesto; entenda o caso
Por ireporter.blog
O dia foi de protesto em Itapetinga. Desde as primeiras horas desta segunda-feira (19) que um grupo de trabalhadores resolveu protestar. Inicialmente, eles colocaram fogo em pneus na rodovia BA-263, mais precisamente, em frente ao parque Poliesportivo da Lagoa. No entanto, o clima esquentou mesmo foi em frente a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), quando, os mesmos manifestantes, colocaram fogo em pneus e galhos de árvores, interditando os dois lados da rodovia, que corta a cidade.
Motivo do protesto
Recentemente, um grupo de moradores começou a demarcar e construir alguns quiosques com intuito de atender pessoas que passam por ali diariamente. O mesmo já acontece em outros pontos da cidade; são áreas que pertencem ao município ou estado, mas, que são utilizadas para fins particulares. Os trabalhadores se organizaram e criaram Associação Econômica Solidária dos Pequenos Empreendedores (AESPE). As construções estavam acontecendo normalmente, algumas, inclusive, bem avançadas.
Como se trata de uma área pública, a Seinfra pediu apoio da prefeitura de Itapetinga para, juntamente com a Polícia Militar, realizar a desocupação da área invadida, tecnicamente chamada de ‘faixa de domínio’. Os trabalhadores ficaram sabendo da solicitação feita pela Seinfra e resolveram protestar para impedir que as construções fossem demolidas.
O trânsito e o transtorno
O trânsito ficou interditado nos dois sentidos da via. A cortina de fumaça escura era tão grande que podia ser vista de longe. Muitos caminhoneiros e motoristas de ônibus ficaram ‘presos’ no trânsito. Por volta das 11 horas, a Polícia Militar conseguiu negociar com os manifestantes a liberação de um lado da pista.
O medo das máquinas
O barulho das máquinas da prefeitura atormentava os manifestantes. Alguns ficaram próximos de suas construções como se quisessem protegê-las; um deles disse que utilizou tudo que conquistou durante anos de trabalho para construir o quiosque. Um funcionário público municipal pediu apoio da polícia porque, segundo ele, alguém ligado ao protesto teria ameaçado os motoristas da prefeitura. Os policiais foram averiguar, mas, não detiveram ninguém.
Como terminou o protesto
Policiais militares, fortemente armados, inclusive, uma equipe portando armas não letais, estavam prontos para um eventual confronto. No entanto, depois de aproximadamente 6 horas de conversa e espera, debaixo de um sol escaldante, ficou acertado que os manifestantes ainda terão 48 horas para negociar com a Seinfra.
Mas, a cerca utilizada para separar os terrenos invadidos foi destruída pelas máquinas, as quais também foram utilizadas para remover barracos vazios, às margens da pista.
Ainda não há informações oficiais se outros pontos da rodovia e também da cidade vão passar pelo mesmo processo de fiscalização que aconteceu nesta segunda-feira, dia 19.
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