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Vitória da Conquista

Conheça a história do “Maníaco do Caminhão-Baú”; ele foi encontrado morto nas proximidades do presídio de Conquista

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O motorista Manoel de Jesus Dias, 67 anos, que ficou conhecido como “maníaco do caminhão-baú”, foi encontrado morto na manhã desta terça-feira, 24, mas proximidades do novo presídio de Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador.

Condenado em 24 de abril do ano passado a 9 anos de reclusão, a ser cumprido em regime fechado, pela prática de estupros em série, desde 2004, ele gozava de liberdade provisória. A perícia ainda não informou as causas da morte, se natural ou homicídio.

ENTREVISTA COM PROMOTOR, JUIZ, DEFENSOR E RÉU:

RELEMBRE – No júri, sob a presidência do juiz Reno Viana, a decisão do corpo de jurados, apesar de soberana, contrariou defesa e acusação, que pediram absolvição do réu, após uma manhã inteira de debates e apresentação de evidências.

A defesa afirmou que iria recorrer. O réu retornou ao presídio, onde aguardava por novo julgamento, em data a ser definida pelo Tribunal de Justiça. Há alguns dias ele estava solto por força de alvará.

Manoel, que já havia sido condenado anteriormente, em junho do ano passado, a 15 anos de prisão, teve direito a novo julgamento após o Tribunal de Justiça da Bahia acatar pedido da defesa, a cargo do advogado Weldon Santana Dutra.

No primeiro julgamento, Manoel negou os crimes, mas o Ministério Público, representado pelo promotor de Justiça José Junseira Almeida de Oliveira, atuando na acusação, convenceu os jurados, sustentando que o réu assassinou, mediante asfixia, uma das suas vítimas, Izaudete Machado de Souza, em 25 de agosto de 2004.
RELEMBRE O CASO

Há alguns anos, Manoel foi condenado a 32 anos de prisão pela prática de outros crimes da mesma natureza, mas respondia em liberdade. Após o trânsito em julgado da nova sentença condenatória, as penas serão unificadas, somando-se a condenação anterior com a nova, computando-se o tempo de prisão já cumprido.

De acordo com a acusação, ele utilizava do mesmo “modus operandi”, que era abordar mulheres oferecendo carona, para em seguida levar ás proximidades do anel viário, onde eram violentadas sexualmente e depois estranguladas. Nos meios policiais, essas ocorrências ficaram conhecidas como o “caso do estuprador do caminhão baú”. (sudoestedigital)

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