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Coronavírus: saiba quando ficar em casa e quando procurar o médico

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Com a recomendação para que as pessoas fiquem em casa e evitem aglomerações como medida para frear a contaminação pelo novo coronavírus, surge a dúvida entre aqueles que apresentarem sintomas gripais de quando deve-se manter o isolamento domiciliar ou qual a hora de buscar ajuda médica. De acordo com Andrea Von Zuben, diretora do Departamento de Vigilância Sanitária de Campinas (SP), apenas pacientes com febre persistente e dificuldade de respirar devem buscar atendimento nas unidades de saúde pública ou privada.

“É como a gente sempre enfrentou uma gripe na nossa vida. Ninguém saia correndo para o hospital com nariz escorrendo, garganta incomodando e um pouquinho de febre. Não muda nada o fato de ser Covid-19. Quem está com sintoma brando de gripe, deve ficar em casa”, orienta.

De acordo com Andrea, essa recomendação vale até mesmo para pessoas idosas e com doenças crônicas como diabetes e hipertensão. Se são sintomas corriqueiros de uma gripe ou resfriado, mantenha o isolamento domiciliar.

“Todo mundo, a vida toda, quando tem esses sintomas fazia o que. Bebia bastante água, descansava, tomava um antitérmico e seguia vivendo a vida. Mesmo uma pessoa idosa. Se ela está com um quadro gripal parecido com o que sempre teve, deve se cuidar em casa. Os marcadores que indicam gravidade são febre persistente, mal estar e dificuldade para respirar”, diz.

Quando procurar um médico

  • Quando apresentar febre persistente e dificuldade para respirar
    Usuário SUS: a recomendação da prefeitura é que procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima de casa – confira os endereços dos postos de Campinas.
    Importante: A orientação é para que a pessoa comunique assim que chegar ao posto que está com os sintomas, pois, de acordo com a Saúde, será fornecido máscara e os profissionais irão preparar para atendê-lo.
    Hospital: Caso haja necessidade, o paciente será transferido para um dos hospitais de referência no município. Nos dias em que os centros de saúde não abrem, o paciente com sintomas graves deve ir diretamente aos Pronto Atendimentos ou Pronto-Socorros.
    Usuário da rede privada: a recomendação é a mesma – procure o atendimento do seu convênio médico apenas se apresentar febre persistente e dificuldade para respirar.

Quando ficar em casa

  • Quando apresentar sintomas comuns de gripe ou resfriado, como febre levecoriza (nariz escorrendo), incômodo na gargantadores pelo corpodor de cabeça.

Ainda segundo a diretora da Devisa, essa dificuldade está relacionada àquela que obriga uma respiração “curta, ofegante”, e não nas situações em que se está “congestionado”, comum em gripes e resfriados.

“Dificuldade é quando fica uma respiração curta, ofegante. Subo cinco degraus e é difícil, não consigo fazer nada”, orienta.

Diante disso, em todos os outros casos que não se mostrem graves, a recomendação segue sendo ficar em casa. E isso ocorre por dois motivos:

  1. porque isso sobrecarrega o serviço que já terá uma demanda para atender.
  2. muitas pessoas em outros países acabaram se contaminando com o novo coronavírus em hospitais, pronto atendimentos.

“Vale lembrar que estamos falando de uma doença em que 5% dos casos vão ser graves, e 80% deles os infectados vão ter sintomas brandos ou serão assintomáticos”, reforça a diretora do Devisa.


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