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Crônica Pós-Covid – O pão da angústia, novas trevas e perspectivas

Publicado em

Por Gessé Macedo

Onírico ingênuo ao acreditar que as reflexões acerca das perdas no período pandêmico mudariam o mundo interior das pessoas e, por consequência, a vida no planeta. Antes mesmo do anúncio oficial sobre o fim da pandemia do coronavírus, o gradual retorno das atividades sociais já apontava o difícil cenário Pós-Covid-19.

Nessa toada, as especulações sobre a possível recessão ou depressão na economia permearam os debates acadêmicos e políticos especializados. O “dragão da inflação” sempre tentando manipular e oprimir opiniões diversas, repetindo a ideia do caos na tentativa de fragmentar conceitos consagrados de resiliência e superação.

A chamada “Terra Arrasada” pode acontecer por outros motivos, principalmente por questões comportamentais. É visível o aumento da violência nos seus variados tipos, no trânsito inclusive. Dessa forma, grande parte dos noticiários é ocupada por informações de acidentes e crimes.

O atual contexto mostra muitas pessoas se consumindo, presas nas fantasias das vaidades, sobrevivendo como uma espécie de zumbi, espelhando a desestruturação das famílias e perturbando a paz do coletivo. Brincadeiras nocivas carregadas de maldades, longe da inocência infanto-juvenil. Rebeldias maléficas e inconsequentes que roubam a nova aurora dos réus e suas vítimas.

Nesse sentido, alguns perversos podem ser vistos em muitos lugares, outrora às margens, atualmente é o centro do problema que corrói a frágil estrutura social. O cúmulo do absurdo ganhou precedente e seguidores, estão aceitando o inaceitável.

Daí, não se pode corrigir erros com outros erros, pois as inadequadas correções aumentam os desvios e a intolerância. Independentemente de cor, sexo e religião, o valor vem da consciência limpa.

Entretanto, sem saneamento e assistências, o povo mais pobre é colocado na fila da regulação dos lixões, pois a maioria dos aterros prometidos não foi construída. Deixaram de realizar as cirúrgicas reciclagens políticas sociais. Faltou boa vontade, sobrou desperdício e, não muito distante, o desespero crescente.

Agitada e quente, a vida na ilha tectônica terrestre funciona como lava de vulcão em erupção, ebulição capaz de tragar os sentimentos mais puros. Resultado da pressão atmosférica em seus múltiplos sentidos, porque o mundo além de girar capota e deixa muitas “virgens” de pernas pro ar. Além disso, querem queimar o jardim da humanidade e jogar as cinzas como nuvens vermelhas sobre Nova Iorque (New York).

Assim, as “novas trevas” são repetições de ações primitivas potencializadas pelos avanços tecnológicos. Trata-se da autodestruição realizada em escala industrial e de meta impessoal.

Lado outro, afastada da inquisição e sem hipocrisia, as fogueiras simbólicas das festas juninas reacenderam a tradição e aqueceram as noites frias, iluminaram os mais próximos com chamas de Fé. Tudo com prudência entre irmãos para não se queimarem, porque o pecado é o excesso. Ademais, as comidas típicas, com certeza, ajudaram reduzir a fome criada pelas angústias, solidariedade ao som do forró, instrumentos usados para compreender que o sentido da vida está na voz do tempo.

Saudosismo dos jovens de contos sagrados, gigantes como Davi, guiando rebanhos para verdejantes pastos de esperança, edificando casas e templos, conquistando respeito, conhecimentos e reconhecimentos das grandes obras de ações vividas.

Nessa seara de bons exemplos, vale destacar o presente milagre da ação emocionante de uma criança de 13 anos de idade que, após sofrer grave acidente de avião e perder a mãe, conseguiu guiar seus irmãos menores durante 40 (quarenta) dias na Floresta Amazônica Colombiana. História de índio para o mundo aplaudir de pé.

Diante do exposto, o que resta como perspectiva? Resta tudo para quem tem Fé. Resta lutar por dias melhores de paz e alegrias.

 

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