Duas informações falsas que ganharam repercussão nas últimas horas em Itapetinga

O site iRepórter, dedicado ao jornalismo profissional, une forças com outros veículos de imprensa para combater informações falsas e fraudulentas, que são amplamente compartilhadas nas redes sociais, principalmente, em grupos de WhatsApp.

Nas últimas horas, duas informações falsas ganharam destaque na cidade de Itapetinga: uma tentativa de homicídio e um grupo de pessoas (com AIDS) se passando por estudantes de enfermagem visitando os moradores.

A informação da tentativa de homicídio foi divulgada nas redes sociais na noite dessa terça-feira (24) e dizia que um homem havia sido baleado no bairro Clodoaldo Costa.

As informações também davam conta que a vítima foi socorrida e levada para o Hospital Cristo Redentor. Os órgãos de Segurança Pública foram acionados, inclusive, a Polícia Civil, que enviou uma equipe até a unidade médica. Os investigadores constataram que nenhuma vítima de violência foi socorrida para o hospital, nem para Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no bairro Nova Itapetinga.

A polícia informou ainda que uma equipe de policiais foi até o local da suposta tentativa de homicídio, porém, mais uma vez, constatou que a informação era falsa.

O último boato foi com relação a um grupo de pessoas, se identificando como estudantes de enfermagem, entrando nas casas das pessoas para transmitir AIDS.

A informação aparece em um cartaz em formato de alerta, juntamente com um áudio, amplamente compartilhado nas redes sociais. Na gravação, uma moradora diz que o grupo está na cidade de Itapetinga e que a Polícia Militar e a Vigilância Sanitária estão cientes do caso. Muita gente acreditou na história e passou a mensagem adiante.

Procurados, os órgãos de Segurança Pública da cidade (Polícia Militar, Polícia Civil e Guarda Civil Municipal) disseram que desconhecem as informações divulgadas nas redes sociais a respeito do assunto. A polícia alerta que esse tipo de conteúdo pode provocar alguma ação violenta contra pessoas inocentes. A secretaria de saúde também foi ouvida pelo jornal e afirmou que a informação é falsa.

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