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Polícia

PM Gabriel Monteiro chora e anuncia: “Tiraram meu porte de arma e serei expulso da PM, posso morrer a qualquer momento” (veja o vídeo)

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O policial militar e youtuber Gabriel Monteiro teve o porte de arma suspenso e está submetido à Comissão de Revisão Disciplinar, que pode culminar com sua expulsão da corporação do Rio. O soldado, que tem quase quatro milhões de seguidores nas redes sociais e é conhecido por defender o governo Bolsonaro, está sendo punido por ter “tratado de forma desrespeitosa” o ex-comandante geral da PM, o coronel Íbis Silva Pereira.

A decisão, tomada após sindicância interna, foi publicada no Boletim Interno da corporação na última quarta-feira (04) e informa que Monteiro se passou por um estudante para conseguir “simular uma entrevista” com o coronel Íbis, na porta da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), postada sem autorização no Youtube.

Em seu perfil no Instagram, Monteiro lamentou a punição e afirmou que o principal motivo para a possível expulsão seria o vídeo em que denuncia o envolvimento do coronel Íbis com traficantes do Comando Vermelho, no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio.

“Eu tinha fotos do coronel Íbis dentro do coração do Comando Vermelho, na Maré, onde nenhum policial militar consegue entrar. Ele não soube responder as minhas perguntas sobre como consegue entrar em uma área tão hostil para o policial militar. Por causa desse questionamento, no dia de hoje, eu perco o meu porte de armas, perco minhas funções externas da PM, estou largado”, disse no vídeo.

O soldado ainda afirma que está sendo ameaçado de morte e que não poderia se defender sem armas. “Se eu morrer, já sabem quem são os responsáveis”, disse. O caso levou o nome de Gabriel Monteiro aos assuntos mais comentados no dia no Twitter. A hashtag “somostodosgabrielmonteiro” possui mais de 110 mil publicações e também mobilizou personalidades ligadas ao presidente Jair Bolsonaro.

O filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) escreveu que não conhece Gabriel, mas que “retirar seu porte é quase uma sentença morte”. O policial militar retribuiu o elogio e afirmou que “se o Comando Vermelho conseguir me matar saibam que sou grato pelo apoio dos senhores”.

Gabriel Monteiro também utilizou suas redes sociais para incentivar os seguidores a cobrar uma resposta do governador do Rio, Wilson Witzel, sobre a ação disciplinar. Um apoiador do soldado marcou o Witzel em uma publicação afirmando que o procedimento era uma “covardia”. O governador respondeu que a PMERJ “tem como pilares os princípios da hierarquia e da disciplina”. (epoca)

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