Documentação pessoal retida, sem carteira assinada, sem local adequados para fazer suas necessidades fisiológicas, sem vestimenta adequada e equipamentos de segurança; pagamento só no final da colheita.
Também foi constatada a existência de um estabelecimento que fazia “crédito” aos trabalhadores a preços superiores aos do mercado. Tudo isso estava acontecendo com um grupo de 25 trabalhadores no município de Encruzilhada, no interior da Bahia, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego.
A operação aconteceu nesta semana e envolveu Ministério Público do Trabalho (MPT), Defensoria Pública da União (DPU), Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Estado, (SJDH), Polícia Federal (PF) e Polícia Militar.
O dono da fazenda pagou cerca de R$ 100 mil em parcelas rescisórias. Outras medidas de punição foram tomadas pelo MTE.
Por causa do trabalho similar ao de escravo, três trabalhadores precisaram de atendimento médico, porque apresentam sintomas de doenças.
Ainda segundo o Ministério do Trabalho, a água era transportada em vasilhames de água sanitária reutilizadas, pois não havia fornecimento de recipientes térmicos.
