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Polícia

Vídeo mostra professor ensinando a fazer sexo com mulher morta e gera indignação na internet

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Em outro trecho, Guedes ainda afirma: “Tem que responder pelo crime, mas a pena é desse tamanhozinho [sinaliza com as mãos] vale à pena responder”.

Em nota, a empresa AlfaCon concursos públicos disse que o vídeo é antigo e se trata de uma aula transmitida ao vivo no YouTube e que foi retirada do ar “para que nenhuma pessoa mais faça mau uso do conteúdo e em respeito a todos que possam se sentir ofendidos com a colocação”.

“AlfaCon, como empresa que respeita o ser humano acima de qualquer coisa, entende a indignação demonstrada nas redes sociais, pois o vídeo foi editado de forma a parecer que o professor em questão era praticante do crime. O que não é verdade. O vídeo na íntegra deixa claro que se trata apenas de um exemplo fictício e caricato para ilustrar uma situação do direito penal”, diz a nota.

No ano passado, reportagem do g1 mostrou que, em outra aula, o professor diz gostar “de bater nas pessoas”. Na época, a empresa disse serem casos “antigos e isolados”.

Pedido de investigação

 

A partir do vídeo no qual Guedes ensina a fazer sexo com uma mulher morta, o deputado federal do Paraná o Delegado Matheus Laiola (União-PR) enviou ofício à Polícia Civil e ao Ministério Público do estado pedindo a apuração “da possível prática do crime de incitação ao delito de vilipêndio de cadáver”.

“O docente profere a seguinte frase ‘…se você chegar em um necrotério e uma menina chegar morta, você consegue conseguir uma cópula vaginal com a mulher morta…”, diz o parlamentar no ofício.

O crime de vilipêndio de cadáver é previsto no artigo 212 do Código Penal Brasileiro. A ação pode ser definida como um crime contra o respeito aos mortos.

O deputado afirma que, no caso específico, a conduta é de extrema gravidade ao incitar o desrespeito e a desvalorização à dignidade de pessoas falecidas.

Procurada, a Polícia Civil disse ainda não ter sido notificada do caso. O g1 também questionou o MP-PR sobre o ofício enviado pelo parlamentar, mas ainda não recebeu resposta.

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