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ENTRETENIMENTO

Bruno Bulldoguinho mostra raça, mas é finalizado por Khalid Taha na sua primeira luta no UFC

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Na sua estreia no UFC, o peso-galo brasileiro Bruno Bulldoguinho não foi feliz diante do alemão Khalid Taha. Com uma atuação segura nos três rounds, Taha conseguiu encaixar um katagatame aos 3m00s de luta no terceiro round, finalizando o brasileiro e chegando à terceira vitória em cinco lutas pela organização, e a segunda seguida.

Khalid Taha festeja a vitória sobre Bruno Bulldoguinho no UFC 243 — Foto: Getty Images

Khalid Taha festeja a vitória sobre Bruno Bulldoguinho no UFC 243 — Fotos: Getty Images

A luta começou com os dois lutadores buscando os chutes baixos, mas foi Khalid Taha quem acertou o primeiro golpe duro de esquerda, derrubando Bruno Bulldoguinho. O brasileiro levantou-se rápido, e buscou o clinche junto à grade para se recuperar. Os dois atletas voltaram ao centro do octógono, a Taha manteve-se mais efetivo na trocação até receber um chute de raspão na região genital, precisando de pouco tempo para s recuperar. O brasileiro se movimentava, mas não encontrava espaço para tentar levar a luta para o chão. O alemão se defendia bem, mas uma joelhada recebida novamente na região genital interrompeu novamente o combate. Na volta ao combate, Taha partiu para cima do brasileiro, que desviou-se e evitou os ataques do rival até o intervalo.

Khalid Taha conseguiu um novo knockdown logo no começo do segundo round. Bulldoguinho mais uma vez recuperou-se e, desta vez, conseguiu derrubar o alemão, ficando por cima no chão, na guarda do rival. Taha buscava os ataques com pedaladas, e Bulldoguinho respondia com um “ground and pound” pouco efetivo, mas também buscava posições para tentar finalizar. O brasileiro manteve a luta no chão, não dando chances ao alemão para se erguer até o intervalo.

Khalid Taha acerta um golpe de esquerda em Bruno Bulldoguinho no UFC 243 — Foto: Getty Images

A luta recomeçou no terceiro round com Bulldoguinho buscando a luta agarrada junto à grade. Taha evitava ser derrubado, e tentava desferir joelhadas na sua cabeça. O alemão se afastou e, após evitar ser derrubado novamente, dominou as costas do brasileiro e conseguiu fazer a transição para um katagatame. Bulldoguinho não conseguiu resistir e desistiu do combate pouco antes de apagar.

Jake Matthews vence Rostem Akman em luta morna

Na luta que encerrou o card preliminar do UFC 243, o peso-meio-médio australiano Jake Matthews venceu o sueco Rostem Akman por decisão unânime dos juízes (triplo 30-27) em uma luta morna e sem momentos de emoção.

Jake Matthews acerta chute em Rostem Akman no UFC 243 — Foto: Getty Images

O primeiro round foi morno, com muita movimentação e pouca ação efetiva dos dois lutadores. Matthews tomou a iniciativa dos ataques na maior parte das vezes, e se esquivou das tentativas de golpes de Akman. O australiano começou o segundo round atacando o sueco, desequilibrando-o mesmo sem ser contundente. Mostrando mais confiança, Jake Matthews distribuía melhor seus golpes, enquanto Rostem Akman lançava socos no ar, sem precisão. O panorama da luta não se alterou no terceiro round.

Callan Potter vence Maki Pitolo em “briga de boteco”

No penúltimo duelo do card preliminar, o peso-meio-médio australiano Callan Potter venceu o havaiano Maki Pitolo por decisão unânime dos juízes (triplo 29-28) em uma luta que começou em ritmo muito acelerado, no melhor estilo “briga de boteco” e terminou muito mais lenta, mas mesmo assim agradou o público.

Callan Potter golpeia Maki Pitolo em sua vitória no UFC 243 — Foto: Getty Images

Após um começo no melhor estilo “briga de boteco”, com golpes lançados de qualquer maneira pelos dois lutadores, Maki Pitolo conseguiu ficar por cima de Callan Potter no chão e quase encaixou um mata-leão, mas a posição não era perfeita, o que o fez desistir do golpe. Potter ergueu o rival e se livrou de uma tentativa de guilhotina. A luta voltou a ser disputada em pé, e de forma franca. Nos últimos segundos, os dois ficaram na grade sem mostrar muita ação. O ritmo da luta diminuiu no segundo round, ficando menos emocionante e mais equilibrada, sendo disputada a maior parte do tempo na grade, com trocas de golpes curtos.

No terceiro round, com os dois lutadores já mais cansados, a luta passou a ser disputada no chão, com Callan Potter levando vantagem sobre Maki Pitolo. Muito desgastado, o havaiano não conseguiu livrar-se do australiano, que se manteve por cima e, mesmo sem ser contundente, conseguiu ficar em vantagem até o fim da luta.

Brad Riddell vence guerra contra Jamie Mullarkey

No primeiro duelo entre Austrália e Nova Zelândia do UFC 243, quem levou a melhor foi o peso-leve estreante neozelandês Brad Riddell, que venceu o também estreante Jamie Mullarkey por decisão unânime dos juízes (29-27, 30-26 e 30-26) em um combate empolgante e muito disputado por ambos os atletas.

Brad Riddell venceu uma batalha contra Jamie Mullarkey no UFC 243 — Foto: Getty Images

O primeiro round trouxe os dois lutadores mostrando agressividade, indo para a luta aberta. Brad Riddell era mais efetivo nos seus ataques, enquanto Mullarkey se defendia mais do que atacava e tentava os contra-ataques, mas sem muito sucesso. O australiano apostou na luta agarrada no segundo round, conseguindo uma queda, mas sofrendo a reversão pouco depois. Riddell voltou a lutar de pé e seus ataques incomodavam Mullarkey. O australiano tentou uma nova derrubada, mas o neozelandês mais uma vez levou a melhor, caindo na montada e indo para as costas. Nos últimos segundos, Mullarkey mostrou raça ao inverter a posição, terminando o round por cima.

A disputa continuou intensa no terceiro round. Brad Riddell conseguiu bons ataques, castigando Jamie Mullarkey em pé. O australiano resistiu, e contra-atacou com muita força, abalando o rival e buscando as suas costas no chão. O neozelandês resistiu à tentativa de finalização e voltou a lutar de pé. A luta era empolgante, e os dois atletas buscavam o nocaute, e mesmo cansados e desgastados, não desistiam, e atacaram um ao outro até o último segundo de combate, sendo aplaudidos pelos fãs ao fim da luta.

Megan Anderson finaliza Zarah Fairn dos Santos

Precisando de uma vitória convincente no UFC – havia perdido duas de suas três lutas na organização -, a peso-pena australiana Megan Anderson finalmente mostrou que pode ser considerada uma ameaça na categoria. Diante da estreante francesa Zarah Fairn dos Santos, Anderson teve uma atuação segura e finalizou a rival com um triângulo aos 3m57s do primeiro round. A lutadora não escondeu a emoção após a luta, deixando claro que se sentia pressionada pelos seus últimos resultados no evento.

Megan Anderson finalizou Zarah Fairn dos Santos com um triângulo no UFC 243 — Foto: Getty Images

O combate começou com Zarah Fairn dos Santos partindo para o ataque contra Megan Anderson. A australiana se defendeu e derrubou a francesa junto à grade, na meia-guarda, conseguindo a montada em seguida. Dos Santos tentava golpear de baixo para cima, enquanto Anderson não conseguia atacar, mesmo estando em posição de vantagem. A australiana usava o seu tamanho para impedir que a rival se levantasse, mas mostrava pouca habilidade no chão, permitindo a raspada da francesa. Por baixo no solo, Anderson conseguiu encaixar um triângulo que forçou Dos Santos a desistir da luta.

Ji Yeon Kim nocauteia Nadia Kassem

A noite não começou bem para os atletas australianos. Primeira representante do país a subir no octógono, a peso-mosca Nadia Kassem foi nocauteada pela coreana Ji Yeon Kim aos 4m59s do segundo round. Logo após a luta, Kim pediu para ser escalada no evento de encerramento do ano do UFC, no dia 21 de dezembro, na Coreia do Sul.

Ji Yeon Kim golpeia Nadia Kassem na sua vitória no UFC 243 — Foto: Getty Images

Nem bem a luta começou e Nadia Kassem partiu em disparada para cima de Ji Yeon Kim. A coreana recebeu um chute na região da cintura, e contragolpeou com um direto de encontro que derrubou a australiana. Kassem levantou-se logo e, aproveitando a proximidade de Kim, derrubou a rival, que também se ergueu rapidamente. A luta se manteve morna e sem muita movimentação até o intervalo.

O segundo round começou no mesmo ritmo do fim do round anterior, com Kassem tomando a iniciativa e Kim buscando os contragolpes. A australiana foi beneficiada pelo árbitro ao perder o protetor bucal após um golpe recebido e ver a luta ser interrompida imediatamente para que ela o recolocasse. A coreana mostrou surpresa com a atitude do árbitro, mas manteve-se na luta, e conseguiu assumir o comando do combate com uma série de golpes que foram minando a resistência de Kassem. Kim não diminuiu a pressão e conseguiu o nocaute no último segundo do round.

Confira todos os resultados do evento:

CARD PRINCIPAL
Israel Adesanya venceu Robert Whittaker por nocaute aos 3m33s do R2
Dan Hooker venceu Al Iaquinta por decisão unânime (30-27, 30-27 e 30-26)
Sergey Spivak venceu Tai Tuivasa por finalização aos 3m14s do R2
Dhiego Lima venceu Luke Jumeau por decisão dividida (29-28, 28-29 e 29-28)
Yorgan DeCastro venceu Justin Tafa por nocaute aos 2m10s do R1
CARD PRELIMINAR
Jake Matthews venceu Rostem Akman por decisão unânime (triplo 30-27)
Callan Potter venceu Maki Pitolo por decisão unânime (triplo 29-28)
Brad Riddell venceu Jamie Mullarkey por decisão unânime (29-27, 30-26 e 30-26)
Megan Anderson venceu Zarah Fairn dos Santos por finalização aos 3m57s do R1
Ji Yeon Kim venceu Nadia Kassem por nocaute técnico aos 4m59s do R2
Khalid Taha venceu Bruno Bulldoguinho por finalização aos 3m do R3

(sportv)

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