Coronavírus: Moradores de Itapetinga denunciam abuso de preços no álcool gel durante a quarentena

Por IRepórter/Eudo Mendes

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Desde o início da crise do coronavírus, até o momento atual de quarentena, um dos produtos mais procurados é o álcool gel. No entanto, a escalada do preço tem assustado o consumidor, que se vê num dilema entre pagar os preços abusivos  ou não ter o produto para se prevenir do contágio da doença. 

Na cidade de Itapetinga, o  Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) não existe e  alguns comerciantes não escondem os preços abusivos dos seus produtos. 

Uma internauta fez uma propaganda no Facebook, informando que um mercado da cidade estava comercializando álcool gel e que o produto (500  ml) estava sendo repassado ao consumidor por  25 reais. 

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Leitores do IRepórter encontraram em contato com o site e pediram que as autoridades tomassem providências. 

Como não existe Procon na cidade que tem quase 80 mil habitantes, muitas denúncias do tipo estão sendo protocoladas no Ministério (MP) local, na Avenida  Isai Santos Amorim, Bairro Quintas do Morumbi. Lembrando que o denunciante precisa apresentar provas do suposto delito cometido pelo denunciado, porque  fazer afirmações falsas ou enganosas sobre o preço de algum estabelecimento também é crime.

Segundo o Código de Defesa do Consumidor, a prática abusiva acontece quando os preços são elevados sem justa causa para os vendedores obterem vantagens. O estabelecimento está sujeito a multa de até R$ 10.118.679,45. Se a empresa  distribuidora repassou o produto  por um preço abusivo ao vendedor ela também será responsabilizada. 

Dica

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais importante do que o álcool gel é lavar muito bem as mãos com água e sabão. O álcool gel deve ser usado apenas por quem não está em casa, passa o dia todo na rua e não tem a opção da água e sabão. O vírus tem uma membrana líquida e o sabão faz com que essa membrana seja destruída.